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A contrarrevolução neoliberal e as teorias sobre a crise do sindicalismo brasileiro nos anos 1990: uma análise crítica

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Autor Fernandes, Marco Aurelio Zborowski;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/1345213419302390;
Orientador Pinho, Carlos Eduardo Santos;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/0348854362909900;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título A contrarrevolução neoliberal e as teorias sobre a crise do sindicalismo brasileiro nos anos 1990: uma análise crítica;
Resumo O tema desta dissertação é a crise sindical, ou poderíamos dizer as crises sindicais (BRIDI, 2006). Concentra-se no período da “década neoliberal”, 1990 (CARDOSO, 2003), com as reformas orientadas para o mercado que precarizaram o mercado de trabalho. Nesse sentido, o presente trabalho pretende assinalar nossa contrariedade com a teoria da crise sindical. Em primeiro lugar, nos referimos ao fato de que ainda vivemos em uma sociedade capitalista e os sindicatos nasceram com ela para defender os trabalhadores do poder dos empregadores. Em segundo, temos uma compreensão teórica sobre a função dos sindicatos em uma sociedade capitalista: os sindicatos não são um partido político e, portanto, não são os únicos responsáveis para fazer as transformações sociais. Eles fazem parte desse processo. É um estudo que se apoia na história, nas ações das classes dominantes contra os trabalhadores. O método adotado é a análise bibliográfica que busca identificar os principais argumentos da crise do sindicalismo brasileiro na década de 1990 a fim de verificar se podemos falar em crise ou em mudança de estratégias ou de repertórios no período analisado. A base teórica é a Teoria do Confronto Político que trata dos ciclos de protestos e das oportunidades de ação política. Examina a relação entre sindicalismo e democracia para identificar as oportunidades de ação sindical. Traçamos um histórico da constituição da classe trabalhadora no Brasil e como se construiu o movimento sindical, bem como as ações das classes dominantes para controlar, através do Estado, as lutas sociais e impedir as classes subalternas de se organizarem de forma autônoma. Abordamos o período do golpe civil-militar que interrompeu a ascensão sindical nos anos 1960 e adentramos, na conclusão, em breve análise dos anos 2000 com o período democrático e de conquistas de 2003-2016 e o retrocesso após o golpe jurídico-parlamentar de 2016.;
Abstract The theme of this dissertation is the union crisis, or we could say union crises (BRIDI, 2006). It focuses on the period of the “neoliberal decade,” 1990 (CARDOSO, 2003), with marketoriented reforms that made the labor market precarious. In this sense, the present work intends to point out our opposition to the theory of the union crisis. Firstly, we refer to the fact that we still live in a capitalist society and unions were born with it to defend workers from the power of employers. Second, we have a theoretical understanding of the role of unions in a capitalist society: unions are not a political party and, therefore, are not solely responsible for making social transformations. They are part of that process. It is a study that is based on history, on the actions of the ruling classes against workers. The method adopted is the bibliographic analysis that seeks to identify the main arguments of the crisis of Brazilian unionism in the 1990s in order to verify if we can talk about a crisis or a change of strategies or repertoires in the analyzed period. The theoretical basis is the Theory of Political Confrontation, which deals with the cycles of protests and opportunities for political action. Examines the relationship between unionism and democracy to identify opportunities for union action. We trace a history of the constitution of the working class in Brazil and how the trade union movement was built, as well as the actions of the ruling classes to control, through the State, social struggles and prevent the subaltern classes from organizing themselves autonomously. We approach the period of the civil-military coup that interrupted the union ascension in the 1960s and we enter, in conclusion, a brief analysis of the 2000s with the democratic and conquest period of 2003- 2016 and the setback after the legal-parliamentary coup of 2016.;
Palavras-chave Sindicalismo; Crise sindical; Neoliberalismo; Reestruturação produtiva; Democracia; Unionism; Union crisis; Neoliberalism; Productive restructuring; Democracy;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Sociologia;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2022-02-22;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11468;
Programa Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais;


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