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Os efeitos do trabalho flexível na construção da trajetória profissional do trabalhador contemporâneo

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Autor Cuogo, Francisco Coelho;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/5578393296052299;
Orientador Veronese, Marília Veríssimo;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/9561090934034324;
Co-orientador Costa, Elizardo Scarpati;
Lattes do co-orientador http://lattes.cnpq.br/3343396607035563;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título Os efeitos do trabalho flexível na construção da trajetória profissional do trabalhador contemporâneo;
Resumo A dissertação que segue se propõe a analisar as transformações ocorridas a partir da década de 1970, com a reestruturação do capitalismo, considerando seus efeitos sobre as características do trabalho e sobre as estruturas organizacionais impactadas pela sociedade informacional. Pretendemos, assim, discutir as mudanças que vêm ocorrendo no contexto profissional, estabelecendo relações com as transformações da economia e do contexto organizacional a partir da transição da era industrial para a era da informação. Nessa conjuntura, buscamos desenvolver uma percepção crítica sobre as exigências que vêm sendo feitas por parte das organizações em relação às competências requeridas do trabalhador contemporâneo e como tais aspectos podem afetar - positiva ou negativamente - a classe trabalhadora. Por isso, abordamos neste trabalho as características da era industrial, estreitando nesta abordagem o trabalho mecanicista, as características do fordismo e seus efeitos sobre o trabalhador taylorista. No tópico seguinte, destacamos a crise do modelo fordista de acumulação, a transição para a acumulação flexível, onde discorremos, também, sobre o toyotismo e o informacionalismo. Em seguida, consideramos os efeitos da economia neoliberal sobre as características e a organização do trabalho, analisando os estímulos conferidos ao trabalho flexível. Buscamos investigar os reflexos das mudanças ocorridas no trabalho da era industrial (sob a perspectiva do modelo fordista) para a era informacional (sob a perspectiva da acumulação flexível e do neoliberalismo) sobre o trabalhador e, mais especificamente, buscamos entender os sentidos deste tipo trabalho para o jovem trabalhador contemporâneo. Para abordar as características do modelo fordista e seus efeitos sobre o trabalhador industrial utilizamos as obras de Harvey (1992), Alves (1999) e Aranha (2006). Ao falar sobre a sociedade informacional e o neoliberalismo foram analisadas as concepções de Castells (2002) e Anderson (1996). Nos aspectos relacionados ao trabalho - bem como sobre a sua flexibilidade - utilizamos como referência as obras de Antunes (2005), Sennet (2006) e Lazzarato (2001). Aproximamos, ainda, alguns conceitos da área da administração, visto que o discurso desta área contribui para legitimar a condição do trabalho na atualidade, principalmente no que diz respeito ao trabalho flexível. Para sustentar estes argumentos recorremos a autores como Eboli (2004), Meister (1999) e Caravantes (2008). A pesquisa desenvolvida nesta dissertação levantou dados qualitativos através de aplicação de questionário com perguntas abertas. Os questionários foram aplicados em dois grupos de profissionais (todos na condição de trabalhadores e estudantes do ensino superior), separados por faixa etária. O primeiro grupo de jovens trabalhadores estava na faixa etária de 18 a 35 anos e o segundo grupo de trabalhadores na faixa etária acima de 36 anos. Dessa forma, objetivamos compreender a percepção destes trabalhadores acerca do trabalho flexível. Para análise das respostas dos questionários utilizamos o método de análise de conteúdo de Bardin (1994).;
Abstract The following dissertation intends to analyze the changes occurred from the 1970s, with the restructuring of capitalism, considering its effects on labor characteristics and on organizational structures impacted by the information society. We intend, therefore, to discuss the changes taking place in the professional context, establishing relations with the transformation of the economy and the organizational context in a transition age, that means from the industrial to the information age. At this scenario, we seek to develop a critical awareness about the demands that have been made by organizations in relation to the skills required of the contemporary worker and how those aspects can affect - positively or negatively - the working class. So we approached in this project the characteristics of the industrial age, narrowing this approach the mechanistic work, fordism characteristics and their effects on taylorism worker. In the following topics, we highlight the Fordist crisis of accumulation, the transition to flexible accumulation, which deal also about Toyotism and informationalism. Next, we consider the effects of neoliberal economics on the characteristics and organization of work, analyzing the stimuli that it gives flexible working. We seek to investigate the consequences of changes in the work of the industrial era (from the perspective of the fordist model) for the information era (from the perspective of flexible accumulation and neoliberalism) on the worker and, more specific, we seek to understand the meanings of such work for the young contemporary worker. To address the characteristics of the fordist model and its effects on the industrial worker we used the Harvey (1992), Alves (1999) and Aranha (2006). When talking about the information society and neoliberalism were analyzed conceptions of Castells (2002) and Anderson (1996) . The aspects related to work - as well as its flexibility - we use as reference the works of Antunes (2005), Sennett (2006) and Lazzarato (2001). We approached also some concepts of management area, as the speech of this area helps to legitimize the work condition at present, especially with regard to flexible working. To support these arguments resorted to authors such as Eboli (2004), Meister (1999) and Caravantes (2008). The research developed in this dissertation raised qualitative data through a questionnaire with open questions. The questionnaires were applied in two professional groups (all in the condition of workers and students in higher education), separated by age group. The first group of young workers were aged 18-35 years and the second group of workers aged above 36 years. Thus, we aim to understand the perception of workers about flexible working. For analysis of the responses to the questionnaire we used the Bardin content analysis method (1994).;
Palavras-chave Fordismo; Industrialização; Informacionalismo; Trabalho flexível; Fordism; Industrialization; Informationalism; Flexible working;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Sociologia;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2016-04-12;
Agência de fomento CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5348;
Programa Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais;


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