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Identidade e reconhecimento em Charles Taylor: a questão Multicultural na sociedade liberal-democrática

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Autor Corrêa, Fernanda Müller;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/0195795124293496;
Orientador Helfer, Inácio;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/5246255686057823;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título Identidade e reconhecimento em Charles Taylor: a questão Multicultural na sociedade liberal-democrática;
Resumo Nas sociedades liberal-democráticas do Ocidente, caracterizadas pelo multiculturalismo e pelo fato do pluralismo moral, haja vista o intenso fluxo migratório e a ascensão dos movimentos sociais, surgem demandas por reconhecimento de identidades. Dessa forma, um grande desafio surge para o Estado Liberal fundado pela noção de neutralidade e universalidade dos direitos individuais. Assim, nesta dissertação pretende-se analisar a política do reconhecimento do filósofo canadense Charles Taylor e suas implicações diante do contexto multicultural das sociedades liberal-democráticas, enfrentando o problema de se o liberalismo seria capaz de lidar com as demandas por reconhecimento, promovendo um modelo viável de democracia. O trabalho foi desenvolvido a partir do estudo do texto “A política do reconhecimento”, publicado por Taylor em 1992, de textos anteriores em que Taylor aborda a questão sobre a identidade, e de textos posteriores sobre multiculturalismo, democracia e secularização. Portanto, na primeira parte, haja vista o vínculo entre identidade e reconhecimento na filosofia de Taylor, estuda-se a sua concepção sobre a construção da identidade moderna, a partir de sua abordagem teorética, destacando-se o conceito de “avaliação forte”, bem como a noção do ser humano como animal autointerpretativo e a perda de significado na modernidade. Já na segunda parte analisa-se os desafios do multiculturalismo nas sociedades liberais, com a problematização da necessidade de reconhecimento como autorrealização, a questão sobre a neutralidade do Estado e, por fim, o dilema democrático da exclusão e a importância da redefinição da identidade política. Conclui-se, então, que o liberalismo que promove a neutralidade do Estado é o melhor modelo político, pois permite a inclusão das diferenças ao mesmo tempo em que preserva os valores constitutivos das sociedades democráticas plurais.;
Abstract Dans les sociétés démocratiques libérales de l'Occident, caractérisé par le multiculturalisme et le fait du pluralisme moral, étant donné le flux migratoire intense et la montée des mouvements sociaux, surgissent des demandes de reconnaissance des identités. Donc, un défi se pose pour l'Etat libéral fondé par la notion de neutralité et d'universalité des droits individuels. Ainsi, dans cette thèse on vise à analyser la politique de la reconnaissance du philosophe canadien Charles Taylor et leurs implications sur le contexte multiculturel des sociétés démocratiques libérales, dans le sens de trancher le problème de savoir si le libéralisme serait capable de résoudre les enjeux des demandes de reconnaissance, en fournissant un modèle démocratie viable. Le travail a été élaboré à partir de l'étude du texte «La politique de reconnaissance», publiée par Taylor en 1992, des textes antérieurs dans lesquels Taylor aborde la question de l'identité, et les textes plus tard sur le multiculturalisme, la démocratie et la sécularisation. Ainsi, dans la première partie, considérant le lien entre identité et reconnaissance dans la philosophie de Taylor, on étudie sa conception sur la construction de l'identité moderne, de son approche théorique, mettant l'accent sur le concept de «évaluation forte» et le concept de l'homme comme animal auto-interprétatif et la perte de sens dans la modernité. Dans la deuxième partie on analyse les défis du multiculturalisme dans les sociétés libérales, avec la problématisation du besoin de la reconnaissance comme la réalisation de soi, la question de la neutralité de l'Etat et, enfin, le dilemme démocratique de l'exclusion et l'importance de redéfinition de l'identité politique. Il en résulte donc que le libéralisme qui favorise la neutralité de l'État est le meilleur modèle politique, car il permet l'inclusion des différences à la fois qu'il préserve les valeurs constitutives des sociétés démocratiques pluralistes.;
Palavras-chave Charles Taylor; Reconhecimento; Liberalismo; Multiculturalismo; Democracia; Reconnaissance; Libéralisme; Multiculturalisme; Démocratie;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Filosofia;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2017-03-30;
Agência de fomento UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6393;
Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia;


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