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Participação democrática em cooperativas de crédito na era digital

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Autor Viana, Camila Luconi;
Orientador Conto, Mario de;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/3653370222052093;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Título Participação democrática em cooperativas de crédito na era digital;
Resumo A revolução digital está transformando a sociedade, a maneira como as pessoas trabalham, ficam conectadas com amigos e familiares, buscando principalmente informações, educação e divertimento. Os diferentes setores também são alterados por isso, desde a educação até a saúde, as instituições financeiras, e, claro, as cooperativas. Ao mesmo tempo em que essas têm alcançado destaque por meio do cooperativismo de plataforma no contexto atual e na urgência por modelos de negócios mais justos para a economia colaborativa, as cooperativas tradicionais não parecem estar digitalizadas além do seu pilar negócio. Pouca inovação é relatada nos aspectos de governança e nos diferenciais cooperativos. Diante dessa realidade este trabalho analisou aspectos da participação democrática em cooperativas de crédito na era digital, propondo formas de sua efetivação para o sistema cooperativo do estudo. Para isso, realizou-se uma pesquisa quantitativa com 52 cooperativas de um sistema cooperativo de crédito e, em uma segunda etapa, uma pesquisa qualitativa, na qual foram relatadas e avaliadas as experiências de assembleia digital já realizadas por elas. As três experiências foram uma assembleia virtual, uma assembleia simultânea em dois estados e a outra em um formato de assembleia física, mas com conteúdo gravado. Como resultados, viu-se que as cooperativas estão cientes e vivendo os processos da digitalização dos seus associados, mas por fatores culturais e por receio da mudança de processos, poucas testaram novos modelos. Diante das possibilidades apontadas pela literatura e das experiências já existentes, na proposta para o sistema foi sugerido: a adoção de ferramentas digitais para a transparência, envolver os associados como usuários usando técnicas de co-criação, proporcionar momentos de participação durante o ano e, nas assembleias, testar diferentes modelos digitais para identificar o melhor, conforme o perfil do associado. Devem ser consideradas as melhores práticas levantadas, tais como: o respeito aos ritos das pautas obrigatórias, segurança, assiduidade, custo, capacidade de interação, acesso ao sócio, transparência, duração e mediação. O desafio da era digital para as cooperativas não é a tecnologia em si, mas a mudança cultural necessária para potencializar a participação dos sócios por meio da digitalização e a mudança de conceitos que uma era que pode ser realmente colaborativa propõe novamente às cooperativas.;
Abstract The digital revolution is transforming society. The way people work, connect with friends and family, how they educate themselves, communicate and have fun. The different sectors are also affected by this, from education to health, to financial institutions, and, of course, to cooperatives. While co-ops have gained prominence through platform cooperativism in the current context due to the urgency for fairer business models for collaborative economics, traditional cooperatives do not appear to be digitizing beyond their pillar business. Little innovation is reported in governance and cooperative differentials. In view of this, this study analyzed aspects of democratic participation in credit cooperatives in the digital age, proposing ways of its effectiveness for the cooperative system studied. For this, a quantitative research was carried out with 52 cooperatives of a cooperative credit system and, in a second qualitative stage, the experiences of digital assembly already performed by them were reported and evaluated. The three experiences were a virtual assembly, a simultaneous assembly in two states, and a physical assembly format, but with recorded content. As a result, it was seen that cooperatives are aware and living the processes of the digitization of their members, but because of cultural factors and fear of changing processes, few have tested new models. In view of the possibilities indicated by the literature and existing experiences, the proposal for the system suggested: the adoption of digital tools for transparency, involving the members as a user using co-creation techniques, providing moments of participation during the year and in the assemblies, and finally, testing different digital models of general assemblies to identify the best user experience for the members. The best practices should be considered, such as: respect for the rites of mandatory guidelines, security, attendance, cost, capacity for interaction, access to the member, transparency, duration and mediation. The challenge of the digital era for cooperatives is not the technology itself, but the cultural change needed to enhance member participation through digitalization and the mindset change that this era that can be truly collaborative proposes again to cooperatives.;
Palavras-chave Participação democrática digital; Cooperativas de crédito; Digitalização; Assembleias virtuais; Cooperativismo de plataforma; Digital democratic participation; Credit cooperatives; Digitization; Virtual assemblies; Platform cooperativism;
Tipo TCC;
Data de defesa 2018-10-27;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7560;
Nivel Especialização;
Curso Cooperativismo;


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