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Desempenho térmico de edificações residenciais: análise da influência de sistemas de parede, padrões de uso e operação e métodos de modelagem para simulação
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Desempenho térmico de edificações residenciais: análise da influência de sistemas de parede, padrões de uso e operação e métodos de modelagem para simulação
Silva, Paulo Eduardo Mezzomo da
Data da Defesa:
2021-09-28
Orientador:
Kern, Andrea Parisi
Resumo:
O desempenho térmico de uma edificação depende de fatores como o clima, a composição construtiva, a forma, o uso e operação da unidade habitacional e seus sistemas, método de análise, entre outros. Esse trabalho analisou a influência de sistemas de parede, de padrões de uso e operação e de métodos de modelagem no desempenho térmico de edificações residenciais no Brasil através de simulações. Foram adotados três sistemas de parede, sendo alvenaria de blocos cerâmicos, parede de concreto e sistema leve. No que tange aos tipos de uso, analisou-se uso padrão, uso intensificado e uso reduzido das unidades habitacionais. Quanto à operação das unidades, analisou-se a influência de ventilação seletiva e ventilação diurna. Por fim, cinco métodos de modelagem de edifícios multifamiliares foram analisados, sendo modelo completo, pavimentos térreo, intermediário e cobertura, dois últimos pavimentos, último pavimento e unidades habitacionais de condições térmicas mais desfavoráveis. Todas as simulações foram feitas para quatro cidades, representativas da ZB1, ZB3, ZB7 e ZB8. Ainda, foram analisados modelos de casa e de prédio, com e sem ventilação natural. Os resultados das análises dos sistemas de parede apresentaram variações conforme o clima, sendo o sistema leve o de melhor desempenho em cidades frias e em cidades quentes quando não há o uso de ventilação natural; o sistema com paredes de concreto apresentou os melhores resultados em cidades quentes quando com ventilação natural; o sistema com paredes com blocos cerâmicos apresentou resultados medianos entre os demais. Os resultados dos tipos de uso indicaram que o uso intensificado tende a aumentar as temperaturas internas, o que se mostra favorável em climas mais frios, mas pode trazer desconforto térmico em climas mais quentes; o uso reduzido ocasiona o efeito oposto. A ventilação natural diurna tende a proporcionar desconforto térmico nas cidades frias, mas pode ser uma alternativa em climas mais quentes, em especial quando combinada a cenários de uso reduzido noturno. Por fim, a análise dos métodos de modelagem identificou resultados satisfatórios no modelo com pavimento térreo, intermediário e cobertura e no modelo com os dois últimos pavimentos; os demais apresentaram quedas consideráveis na similaridade em relação ao modelo de referência, não sendo recomendáveis.
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