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Redesenhando o papel paterno: memórias e atuação dos pais da Plaza de Mayo: da invisibilidade à confrontação do papel materno

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metadataTrad.dc.contributor.author Castelli, Natasha Dias;
metadataTrad.dc.contributor.authorLattes http://lattes.cnpq.br/8983307773263558;
metadataTrad.dc.contributor.advisor Ramírez, Hernán Ramiro;
metadataTrad.dc.contributor.advisorLattes http://lattes.cnpq.br/3958588915779963;
metadataTrad.dc.publisher Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
metadataTrad.dc.publisher.initials Unisinos;
metadataTrad.dc.publisher.country Brasil;
metadataTrad.dc.publisher.department Escola de Humanidades;
metadataTrad.dc.language pt_BR;
metadataTrad.dc.title Redesenhando o papel paterno: memórias e atuação dos pais da Plaza de Mayo: da invisibilidade à confrontação do papel materno;
metadataTrad.dc.description.resumo O presente trabalho investiga a busca e atuação de pais de desaparecidos por razões políticas, sequestrados e/ou detidos, durante a última ditadura civil-militar argentina (implementada no ano de 1976 com vigência até 1983). O período foi intensamente marcado pela violência por motivos políticos que assolou o país, gerando, entre outros, o saldo de milhares de desaparecimentos forçados. Para pôr em prática o projeto ditatorial de Reorganización Nacional, frente às inúmeras manifestações de resistência, fez-se uso de uma ampla composição repressiva, estatal e clandestina. Diante dessa configuração, surgem diversas organizações encabeçadas principalmente por familiares de vítimas diretas da repressão ditatorial e seus entornos sociais, a fim de questionar o paradeiro de “seus” desaparecidos e exigir transparência e justiça na apuração de seus “casos”. Dentre as organizações estabelecidas por familiares das vítimas, sobretudo entre os anos de 1974 e 1977, as Mães da Plaza de Mayo assumiram um papel de destaque no cenário nacional e internacional enquanto agente político ao longo de mais de 30 anos de atuação. Símbolo da luta em favor dos Direitos Humanos pelo direito à memória, à verdade e à justiça, sua história contou com a participação de uma série de colaboradores e outros familiares. Contudo, pouco foi dito até a atualidade sobre os companheiros destas mães, não só de luta, mas de vida: os pais. Diante do exposto, essa pesquisa procura evidenciar a trajetória de atuação dos Pais da Plaza de Mayo frente ao desaparecimento de seus filhos, discutindo sua participação em organizações de Direitos Humanos e sua invisibilidade, principalmente perante à atuação das mães. A pesquisa foi pautada principalmente pela metodologia da história oral sendo apresentados diversos trechos de entrevistas de pais e, em menor número, de mães, problematizadas sob à luz da diferenciação de suas atuações. Essa é associada, sobretudo, a questões de gênero. Desde a elaboração de estratégias de resistência baseadas nas distinções dos dois sexos, até a construção social dos papéis paterno e materno. Igualmente, dada a opção de trabalhar com história oral e memória, se problematiza a concepção que os mesmos fazem acerca de sua militância em prol dos filhos e o fato de não terem constituído um grupo paterno. Dada a ênfase colocada na construção social da paternidade e da maternidade, foram estabelecidas discussões que vinculam o ofuscamento destes pais em meio à esfera pública ao exercício paterno dentro da esfera privada, entendido como complementar nos cuidados com os filhos. Por fim, propõe-se a elaboração de um espaço próprio para esses, geralmente associados a um grande grupo de familiares, que dê conta de suas especificidades respeitando a elaboração de uma memória inclusiva que valorize suas ações.;
metadataTrad.dc.description.abstract El presente trabajo investiga la búsqueda y actuación de padres de desaparecidos por razones políticas, secuestrados y/o detidos, durante la última dictadura civil-militar argentina (implementada en el año 1976 y con vigencia hasta 1983). El período fue intensamente marcado por la violencia por motivos políticos que asoló el país, generando, entre otros, el saldo de millares de desaparecimientos forzados. Para poner en práctica el proyecto dictatorial de Reorganización Nacional, frente a las innumerables manifestaciones de resistencia, se hizo necesario el uso de una amplia composición represiva, estatal y clandestina. Ante esta configuración, surgen diversas organizaciones encabezadas principalmente por familiares de víctimas directas de la represión dictatorial y sus entornos sociales, a fin de cuestionar el paradero de “sus” desaparecidos y exigir transparencia y justicia en la investigación de sus “casos”. En medio a las organizaciones establecidas por familiares de las víctimas, sobre todo entre 1974 y 1977, las Madres de Plaza de Mayo asumieron un rol destacado en el escenario nacional e internacional en cuanto agente político a lo largo de más de 30 años de actuación. Símbolo de la lucha en favor de los Derechos Humanos, por el derecho a la memoria, verdad y justicia, su historia contó con la participación de una serie de colaboradores y otros familiares. Sin embargo, poco fue dicho hasta la actualidad sobre los compañeros de estas madres, no apenas de lucha, sino de vida, los padres Por lo expuesto, esta investigación busca evidenciar la trayectoria de actuación de los Padres de Plaza de Mayo frente al desaparecimiento de sus hijos discutiendo su participación en organizaciones de Derechos Humanos y su invisibilidad, principalmente ante la actuación de las madres. La investigación fue pautada principalmente por la metodología de historia oral siendo presentados diversos trechos de entrevistas de padres, y en menor número de madres, problematizadas bajo la luz de la diferenciación de sus actuaciones. En particular, nos preocupamos con la asociada, sobre todo, a cuestiones de género. Desde la elaboración de estrategias de resistencia basadas en las distinciones de los dos sexos, hasta la construcción social de los roles paterno y materno. Igualmente, dada la opción de trabajar con historia oral y memoria, se problematiza la concepción que los mismos elaboran acerca de su militancia en pro de los hijos y el hecho de no haber constituido un grupo paterno. Dado el énfasis colocado en la construcción social de la paternidad y de la maternidad, fueran establecidas discusiones que vinculan el ofuscamiento de estos padres en medio a la esfera pública el ejercicio paterno dentro de la esfera privada, comprendido como complementario en los cuidados con los hijos. Para concluir, se propone la elaboración de un espacio proprio para estos padres, generalmente asociados a un gran grupo de familiares, que dé cuenta de sus especificidades respetando la elaboración de una memoria inclusiva que valorice sus acciones.;
metadataTrad.dc.subject Ditadura civil-militar Argentina; Padres de Plaza de Mayo; Madres de Plaza de Mayo; Paternidade; Maternidade; Dictadura civil-militar Argentina; Paternidad; Maternidad;
metadataTrad.dc.subject.cnpq ACCNPQ::Ciências Humanas::História;
metadataTrad.dc.type Dissertação;
metadataTrad.dc.date.issued 2015-03-24;
metadataTrad.dc.description.sponsorship CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
metadataTrad.dc.rights openAccess;
metadataTrad.dc.identifier.uri http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4530;
metadataTrad.dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação em História;


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