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Eu não quero ser a mulher saliente! Eu prefiro ser a Isabella Swan! Apropriações das identidades femininas por crianças na recepção midiática

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Autor Queiroz, Marta Maria Azevedo;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/0206354084188669;
Orientador Cogo, Denise Maria;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/5580285310605978;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola da Indústria Criativa;
Idioma pt_BR;
Título Eu não quero ser a mulher saliente! Eu prefiro ser a Isabella Swan! Apropriações das identidades femininas por crianças na recepção midiática;
Resumo Este trabalho teve como objetivo analisar as apropriações das identidades femininas por crianças no âmbito da recepção midiática. Participaram da investigação dezessete crianças, entre nove a treze anos de idade. Na investigação, foram utilizadas as seguintes técnicas/instrumentos de produção de dados da investigação: elaboração de desenhos, produção escrita, diário de campo, questionário, seleção de imagens na internet e rodas de conversa. A abordagem qualitativa, de inspiração etnográfica, permitiu levar em conta a diversidade das apropriações e sentidos produzidos pelas crianças acerca das identidades femininas. Os dados produzidos durante a investigação foram organizados nas seguintes categorias: mulheres/pessoas celebridades versus pessoas comuns; belas versus não belas (feias); recatadas, frágeis, delicadas versus salientes, vulgares, exibidas, raparigas, gostosas; e fortes, trabalhadoras, mães versus profissionais, estilosas, inteligentes. A compreensão dos mecanismos sociais de construção das identidades femininas e sua relação com a mídia deu-se em diálogo com autores como Louro (1997, 2007); Fischer (2001, 2002); García Canclini (2009, 2010); Hall (1997, 2005); Orozco Gómez (2011, 2012); Martín-Barbero (2009); Silverstone (2002), entre outros. Os resultados desta investigação apontaram para intensa presença da mídia na vida das crianças juntamente com a família. Os modelos de mulheres/pessoas de que elas se aproximaram são brancas, magras, loiras, recatadas, trabalhadoras, gentis, não salientes, ricas e famosas; e se afastaram das negras, gordas, salientes, vulgares, gostosas e pobres. Os primeiros são hegemonicamente aceitos e, os segundos, não hegemônicos, são rechaçados no contexto da sociedade brasileira. Ao mesmo tempo, as crianças se apropriaram de tais modelos e concepções e os questionaram, quando confrontados nas rodas de conversa, avançando criticamente em relação às escolhas que fizeram no processo da investigação. Portanto, as crianças precisam ser educadas para conviver de forma igual com as diferenças, criticando e enfrentando quaisquer situações de dominação, exploração e negação de seus direitos.;
Abstract With this work, we aimed to analyze the appropriations and the meanings produced by children on women's identities in media reception. The investigation participants were 17 children between 09-13 years of age. In the production process of empirical research, we use some techniques such as the production of drawings, written production, questionnaire, the selection of images on the Internet and speech explained the wheels of conversation. We use this approach to qualitative research, which allowed taking into account the diversity of appropriations and meanings produced by children. The data produced by them are organized into categories for analysis, which focused around women / people celebrities versus ordinary people; beautiful vs. not beautiful (ugly); demure, fragile, delicate versus salient, vulgar, displayed, girls, hot babes; and workers, mothers, companion, generous versus professional, stylish, studious, intelligent. In seeking to understand the mechanisms of social construction of women's identities and their relationship with the media, dialogue with authors such as Laurel (1997, 2007), Fischer (2001, 2002); García Canclini (2009, 2010), Hall (1997, 2005); Giddens (2002); Orozco Gomez (2011, 2012), Martin-Barbero (2009), Silverstone (2002), among others. The results of this research indicated a strong media presence in children's lives, this defining presence, along the family, their feminine identities. Models women / people they approached are white, thin, blonde, modest, hardworking, gentle, not protruding, rich and famous, and turned away from the black, fat, bulging, vulgar, poor, hot. Hegemonic models are accepted or rejected in the context of Brazilian society, but are produced and aired by the media. They penetrate the child's imagination and shape social identities and subjectivities in our time. At the same time, children use such models and concepts and the question when confronted on the wheels of conversation, advancing critically in relation to the choices made in the process of research. We believe, therefore, that children need to be educated to live equally with differences, criticizing and facing any situations of domination, exploitation and denial of their rights.;
Palavras-chave Criança; Apropriação; Identidades femininas; Recepção; Consumo; Child; Appropriation; Identities female; Reception; Consumption;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação;
Tipo Tese;
Data de defesa 2013-12-20;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4848;
Programa Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação;


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