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Posso te contar um segredo? O processo de revelação do HIV para parceiros afetivossexuais e filhos

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Autor Kijner, Lígia Carangache;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/6958760618294313;
Orientador Falcke, Denise;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6812007302468537;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Saúde;
Idioma pt_BR;
Título Posso te contar um segredo? O processo de revelação do HIV para parceiros afetivossexuais e filhos;
Resumo Com o acesso às novas tecnologias de prevenção e cuidado em saúde, as pessoas vivendo com HIV (PVHIV) deixaram de ter preocupações somente com adoecimento ou morte, desejando viver afetiva e sexualmente. Assim, passaram a vivenciar dilemas sobre a decisão de revelar, ou não, sua condição sorológica, especialmente a parceiros afetivossexuais e filhos. Estudos apontam que o apoio familiar promove adesão ao tratamento, entretanto, diante de um contexto estigmatizante, revelar a sorologia exige um importante processo decisório. A presente dissertação buscou discutir o fenômeno da revelação, a partir desse novo cenário contemporâneo. O Artigo I – “Se Eu não Contar, Como Ter Intimidade? Um Estudo de Casos Múltiplos Sobre o Processo de Revelação do HIV Para Parceiros Afetivossexuais” objetivou compreender como se dá o processo de revelação e a repercussão nas relações afetivossexuais de PVHIV. Foi realizado um estudo de casos múltiplos, com três casais, a partir de entrevistas semiestruturadas, Linha do Tempo do Relacionamento e Questionário de Dados Sociodemográficos. Os resultados apontaram que a história da aids, da década de 80, ainda se faz presente nas narrativas e que as PVHIV entendem a revelação da sorologia como elemento fundamental para constituição de intimidade na conjugalidade. O Artigo II – “Me Chamo HIV: Histórias de Vida, Autoconceito e Reflexões Sobre a Intenção de Revelar a Sorologia aos Filhos” objetivou compreender a forma como o diagnóstico se inseriu na história de vida pessoal e familiar, na constituição do autoconceito e as repercussões no desejo/processo de revelação aos filhos. Foi realizado um estudo de caso único, utilizando entrevistas semiestruturadas, Questionário de Dados Sociodemográficos e Genograma Familiar. Os resultados mostraram que a história de vida e as concepções sobre o HIV parecem repercutir no autoconceito e, consequentemente, na forma como a pessoa vivencia a intenção de revelar a sorologia aos filhos. A presença do HIV se mostrou um marcador identitário de diferença e exclusão, revelando a necessidade de atenção dos profissionais de saúde aos estigmas ainda associados às PVHIV.;
Abstract With the improvement of access to new technologies of prevention and healthcare, people living with HIV (PLWHIV) no longer worry only about illness and death, wishing to live affective and sexually. Therefore, they began to experience dilemmas regarding the decision to disclose or not their serostatus, especially to their sexual partners and children. Studies show that family support facilitates treatment adherence, however in a context marked by stigma, the serostatus disclosure demands an important decision process. This dissertation aimed to discuss the disclosure phenomenon, from this new and current scenario. The Paper 1 – “If I don’t Tell, how Can I Have Intimacy? A Multiple-Case Study About the HIV Disclosure Process to Sexual Partners” sought to understand how the process of HIV disclosure occurs and the impact of it in the affective and sexual relations. A multiple-case study was performed, with three couples who answered Semi-Structured Interviews, Relationship Timeline and Sociodemographic Questionnaire. The results indicate that the history of Aids, from the 80s’, is still present in the narratives and that PLWHIV understand the serology disclosure as a key element to reach intimacy and conjugality. The Paper 2 – “My Name is HIV: Life Histories, Self-Concept and HIV Disclosure to Children” aimed to comprise how the diagnose reflected in the family and personal life-history, the constitution of self-concept and the repercussion on desire/process of disclosure to children. A single case study was performed using semi-structured interviews, sociodemographic questionnaire and family genogram. The results showed that life-stories and the conceptions about HIV seem to interfere on self-concept and, consequently in the way the person experiences the intention of disclosure to children. The presence of HIV was characterized as a marker of difference and exclusion, requiring more attention of health professionals to stigmas that are still associated with PWLHIV.;
Palavras-chave HIV; AIDS; Revelação; Intimidade; Autoconceito; Disclosure; Intimacy; Self-concept;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Psicologia;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2019-10-21;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10112;
Programa Programa de Pós-Graduação em Psicologia;


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