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Estagiárias em jornalismo no Rio Grande do Sul: mundo do trabalho, interseccionalidade e neoliberalismo

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Autor Campos, Evilin Thaoane de Matos;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/0763816930277335;
Orientador Grohmann, Rafael do Nascimento;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/2230678527273233;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola da Indústria Criativa;
Idioma pt_BR;
Título Estagiárias em jornalismo no Rio Grande do Sul: mundo do trabalho, interseccionalidade e neoliberalismo;
Resumo O objetivo desta dissertação é investigar o impacto do mundo do trabalho em contexto neoliberal para as estratégias de crescimento profissional de mulheres graduandas em jornalismo. Para tal objetivo, contamos com a perspectiva interseccional para compreender os desdobramentos dos marcadores sociais da diferença que atravessam a realidade das colaboradoras-participantes desta pesquisa, que são cinco estagiárias mulheres de Jornalismo do estado do Rio Grande do Sul, com distinções de raça (branca e negra), classe (compõem a classe-de-vive-do-trabalho), localidade (Porto Alegre e região metropolitana) e sexualidade (heterossexual, bissexual e homossexual). A partir das articulações entre teoria e vivências de cinco meses de entrevistas, com o acionamento do método etnográfico (TRAVANCAS, 2012; STRATHERN, 2017), inferirmos que: 1) estágio também é uma questão de classe por questões de sobrevivência, mesmo que a literatura do campo se debruce em demasia na perspectiva unilateral de experimentação (VALVERDE, 2006; CAMPOS; ROCHA, 2011; PEREIRA, 2015; PEREIRA et al, 2015; 2016; ZACARIOTTI; SOUZA, 2019); 2) é compulsória a adesão a estratégias de crescimento profissional baseadas no neoliberalismo, ainda assim existem ações fundamentadas em bem comum e coletivo que encontram harmonia na práxis das colaboradoras-participantes; 3) as estratégias de elaboração de autoridade sobre as habilidades caminham juntas com as ações de compensação de gênero, logo acontecimentos sexistas se escondem em suas narrativas e apenas a leitura de fracasso ou sucesso profissional na perspectiva individual estão propensos a emergir; 4) em contrapartida, preconceitos racistas no interior da universidade e do trabalho são mais facilmente identificados pelo prisma de raça e não interseccional. Em vista desses pontos, identificamos que os estudos sobre estágio em jornalismo guardam lacunas a serem destrinchadas com a participação das/os alunas/os para que compartilhem suas memórias sobre como, quando e onde ocorrem suas percepções e decisões sobre o futuro da profissão.;
Abstract The aim of this thesis is to investigate the impact of the world of work in a neoliberal context for the professional growth strategies of female journalism graduates. To this end, we rely on the intersectional perspective to understand the developments of the social markers of difference that cross the reality of the collaborators-participants of this research, which are five female interns of Journalism in the state of Rio Grande do Sul, with distinctions of race (white and black), class (make up the class-live-of-work), location (Porto Alegre and metropolitan region) and sexuality (heterosexual, bisexual and homosexual). From the articulations between theory and experiences of five months of interviews, with the activation of the ethnographic method (TRAVANCAS, 2012; STRATHERN, 2017), we infer that: 1) internship is also a matter of class for survival issues, even if the literature of the field dwells too much on the unilateral perspective of experimentation (VALVERDE, 2006; CAMPOS; ROCHA, 2011; PEREIRA, 2015; PEREIRA et al, 2015; 2016; ZACARIOTTI; SOUZA, 2019); 2) it is compulsory to adhere to professional growth strategies based on neoliberalism, yet there are actions grounded in common and collective good that find harmony in the praxis of the collaborator-participants; 3) the strategies of elaboration of authority over skills go hand in hand with actions of gender compensation, thus sexist events are hidden in their narratives and only the reading of professional failure or success from an individual perspective are prone to emerge; 4) in contrast, racist prejudices within the university and the workplace are more easily identified through the prism of race and not intersectionality. In view of these points, we identified that the studies on journalism internships contain gaps to be unraveled with the participation of students to share their memories about how, when, and where their perceptions and decisions about the future of the profession occur.;
Palavras-chave Mundo do trabalho; Jornalismo; Estágio; Estudos de gênero; Interseccionalidade; World of work; Journalism; Internship; Gender studies; Intersectionality;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Comunicação;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2022-03-24;
Agência de fomento CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11243;
Programa Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação;


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