RDBU| Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos

A acessibilidade e o cooperativismo: avaliação pós-ocupação em unidades de atendimento de uma cooperativa de crédito no Vale do Rio dos Sinos-RS

Mostrar registro simples

Autor Amaral, Felipe Magno do;
Orientador Viana, Camila Luconi;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6103842544772658;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Título A acessibilidade e o cooperativismo: avaliação pós-ocupação em unidades de atendimento de uma cooperativa de crédito no Vale do Rio dos Sinos-RS;
Resumo O cooperativismo vem, desde seus primórdios, desempenhando um papel importante na promoção da dignidade das populações em vulnerabilidade social, neste contexto, já há mais de 100 anos, nasceu a cooperativa que é o objeto de estudo deste trabalho. A Cooperativa Alfa vem construindo sua história sobre as bases sólidas dos princípios do cooperativismo e hoje é uma instituição arraigada no cotidiano das comunidades onde está presente. Assim como a evolução vivenciada pela Cooperativa Alfa houve, também, evolução na legislação que versa sobre o tema e na forma como a sociedade enxerga as pessoas portadoras de deficiência. Há alguns anos, a indignidade e a reclusão eram a realidade mais provável às pessoas com deficiência, mas atualmente esta condição vem mudando e busca-se a cada dia mais a inclusão e autonomia das pessoas com deficiência nas atividades cotidianas. Muitos são os tipos de acessibilidade que podem ser fomentados por uma instituição, dentre estes tipos está a acessibilidade espacial, também chamada acessibilidade arquitetônica. A avaliação pós-ocupação das agências da Cooperativa Alfa foi desenvolvido através de visitas técnicas onde se comparou os requisitos normativos, presentes na NBR 9050:2020 (ABNT, 2020), com a realidade de cada uma das 5 agências analisadas. Aos colaboradores e coordenadores de núcleo destas 5 agências endereçou-se um questionário de múltipla escolha que permitiu avaliar o entendimento dos respondentes sobre o tema acessibilidade. Neste trabalho ficou evidenciado que há uma severa discrepância entre a avaliação técnica dos requisitos de acessibilidade e o entendimento dos habitantes contumazes da edificação (colaboradores e coordenadores de núcleo). Foi possível inferir que o impacto da falta de acessibilidade atitudinal pode ser sentido também na acessibilidade arquitetônica, sobretudo no interior das agências. As unidades de atendimento analisadas neste trabalho apresentaram relação direta entre o tempo decorrido desde a última reforma e as condições de acessibilidade nas edificações. As edificações analisadas, de uma forma geral, apresentaram apenas condições médias de acessibilidade para as pessoas com deficiência de locomoção. As adequações pertinentes à acessibilidade das pessoas com deficiência visual obtiveram as piores avaliações técnicas. Evidenciou-se a intenção de modernização da acessibilidade nas agências, entretanto existe um grande caminho a ser percorrido na busca pela irretocável acessibilidade arquitetônica. Esta busca jamais deve ser renunciada pois, segundo os princípios do cooperativismo, o sócio deve ser o foco de qualquer cooperativa, e para que este possa gozar plenamente dos seus direitos e deveres frente a cooperativa não pode haver qualquer tipo de entrave ou diferenciação entre as distintas características que formam a pessoa humana.;
Abstract El cooperativismo viene, desde hace mucho tiempo, realizando un importante papel en el desarrollo de la dignidad de las poblaciones en vulnerabilidad social. En este contexto, hace ya más de 100 años, nació la cooperativa que es el objeto de estudio de este trabajo. La Cooperativa Alfa viene construyendo su historia sobre las bases sólidas de los principios del cooperativismo y hoy es una institución arraigada en el cotidiano de las comunidades donde está presente. Así como la progresión vivida por la Cooperativa Alfa, también hubo una evolución en la legislación que se ocupa del tema y sobre la manera como la sociedad mira hacia las personas portadoras de necesidades especiales. Hace algunos años, la indignidad y la reclusión eran la realidad probable de las personas con discapacidad, pero en la actualidad, esta condición está cambiando y se busca cada vez más la inclusión y la autonomía de las personas con discapacidad en las actividades cotidianas. Son muchos los tipos de accesibilidad que pueden ser fomentados por una institución, como la accesibilidad espacial, también conocida como accesibilidad arquitectónica. La evaluación post ocupación de las agencias de la Cooperativa Alfa fue desarrollada por medio de las visitas técnicas en las que se comparó los requisitos normativos, presentes en la NBR 9050:2020 (ABNT, 2020), de acuerdo con la realidad de cada una de las 5 agencias analizadas. A los colaboradores y coordinadores del núcleo de las 5 agencias, se envió un cuestionario de preguntas cerradas que posibilitó evaluar la comprensión acerca del tema de la accesibilidad. En este trabajo, se evidenció que hay una gran discrepancia entre la evaluación técnica de los requisitos de accesibilidad y la comprensión de los habitantes habituales de la edificación (colaboradores y coordinadores del núcleo). Fue posible inferir que el impacto sobre la falta de accesibilidad actitudinal también se manifiesta en la accesibilidad arquitectónica, principalmente en el interior de las agencias. Las unidades de atención, analizadas en este trabajo, presentaron relación directa entre el tiempo transcurrido desde la última semana de reforma y las condiciones de accesibilidad en las edificaciones. Las edificaciones analizadas, de manera general, presentaron solamente condiciones razonables de accesibilidad a las personas con discapacidad de locomoción. Las adecuaciones pertinentes a la accesibilidad de las personas con discapacidad visual obtuvieron las peores evaluaciones técnicas. Se evidenció la intención de modernizar la accesibilidad en las agencias, sin embargo, hay un gran camino para avanzar en la búsqueda por la tan deseada accesibilidad arquitectónica. Esa búsqueda jamás debe ser renunciada porque, de acuerdo con los principios del cooperativismo, el asociado debe ser el punto central, y para que él pueda gozar plenamente de sus derechos y obligaciones frente a la cooperativa, no puede haber cualquier tipo de obstáculo o diferenciación entre las distintas características que forman parte de la persona humana.;
Palavras-chave Cooperativismo; Acessibilidade; Ergonomia; Desenho universal; Responsabilidade social; PCD; NBR9050; Accesibilidad; Ergonomía; Diseño universal; Responsabilidad social;
Tipo TCC;
Data de defesa 2020-01-01;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12321;
Nivel Especialização;
Curso Especialização em Cooperativismo;


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar

Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística