Resumo |
Recordar é Viver se propõe a analisar filmes de diversas famílias feitos em fitas de vídeo, com foco no acervo da família Hickmann, a partir da pesquisa sobre o cinema doméstico de Roger Odin, de estudos do vídeo analógico familiar da autora Lígia Diogo e de conceitos de arquivamento propostos por Gaudreault e Marion. O presente projeto se divide em duas partes, assume como ponto de partida um capítulo histórico contextual a respeito dos principais suportes do gênero audiovisual familiar: a película, a fita magnética e o digital. Após os apontamentos técnicos das mídias, o capítulo analítico-teórico discute os aspectos propostos por Odin sobre um filme mal feito, em conjunto com as formas de exposição desse material íntimo e a nossa relação afetiva com imagens de família. Além disso, o conceito de arquivamento de expressão, de Gaudreault e Marion, é questionado dentro do meio familiar, considerando a dicotomia cineasta e operador de câmera. Por fim, propõe-se a prospectar o objeto para o futuro, pensar nos filmes de família na era digital, com suas novas motivações e formas de exposição nas redes sociais; e a preservação das antigas fitas de vídeo abandonadas nas estantes das salas de estar.; |