RDBU| Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos

Conexões entre padrões de precipitação no nordeste da América do Sul e a produtividade primária no oeste do Oceano Atlântico Sul durante o último deglacial

Mostrar registro simples

Autor Martins, Alisson Klayton;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/7608458864760205;
Orientador Kochhann, Karlos Guilherme Diemer;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/0122384645987508;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola Politécnica;
Idioma pt_BR;
Título Conexões entre padrões de precipitação no nordeste da América do Sul e a produtividade primária no oeste do Oceano Atlântico Sul durante o último deglacial;
Resumo É amplamente conhecido que as temperaturas globais e os níveis do mar estão subindo, os padrões de chuva estão mudando e os eventos climáticos extremos estão se tornando mais intensos e destrutivos. Neste sentido, a Geologia é de suma importância para entendermos como o clima se modificou no passado e auxiliar em predições de mudanças climáticas atuais e futuras. Nesta dissertação discutimos como uma mudança na Circulação Meridional de Revolvimento do Atlântico (AMOC) pode acarretar anomalias climáticas e de produtividade primária para o Oceano Atlântico Sul. A possibilidade de um colapso (ou enfraquecimento acentuado) na AMOC dentro de alguns séculos aumentou o interesse da comunidade científica nas respostas de diferentes compartimentos do sistema terrestre a colapsos anteriores de AMOC (ou enfraquecimento acentuado). Os exemplos mais recentes desses períodos são Heinrich Stadial 1 (HS1,18-15 ka BP; AMOC quase colapsada) e o Younger Dryas (YD, 12,9-11,7 ka BP; AMOC marcadamente enfraquecido). Aqui, apresentamos razões elementares, biomarcadores orgânicos, reconstruções da temperatura da superfície do mar e dados de assembleias de foraminíferos planctônicos de um testemunho de sedimento marinho recuperado do Oceano Atlântico Sul tropical ocidental que se estende pelos últimos ca. 20 ka. O testemunho registra as respostas do hidroclima da América do Sul tropical e mudanças de produtividade do Atlântico Sul tropical, durante as flutuações de intensidade de AMOC associadas com HS1 e o YD. Nossos dados mostram que tanto o HS1 quanto o YD foram caracterizados por um clima mais úmido sobre o nordeste da América do Sul tropical e, consequentemente, houve um aumento do aporte sedimentar continental. No entanto, o escoamento de sedimentos continental foi provavelmente mais intenso durante o HS1, quando o fornecimento de nutrientes aumentou a produtividade primária no oceano Atlântico Sul tropical ocidental. Juntamente com dados publicados anteriormente, sugerimos que diminuições marcantes na intensidade de AMOC durante HS1 e o YD aprisionaram o calor na camada superficial do oeste do Oceano Atlântico Sul, facilitando a transferência de umidade e aumentando a precipitação sobre o nordeste da América do Sul.;
Abstract It is a known-well fact that global temperatures and sea levels are rising, rainfall patterns are changing, and extreme weather events are becoming more intense and destructive. In this sense, geology plays a crucial role to understand how climate has changed in the past and assist in predictions of current and future climate shifts. In this work we discuss how a change in the Atlantic Meridional Overturning Circulation (AMOC) can cause climatic anomalies over northeastern South America. The possibility of a collapse (or sharp weakening) of the AMOC within a few centuries has increased the scientific community's interest in responses from different compartments of the Earth system to previous collapses of AMOC (or sharp weakening). The most recent examples of these periods are Heinrich Stadial 1 (HS1,18-15 ka BP; AMOC almost collapsed) and the Younger Dryas (YD, 12.9-11.7 ka BP; AMOC markedly weakened). Here, we present elemental ratios, organic biomarkers, reconstructions of sea surface temperature and data from planktonic foraminiferal assemblages of a marine sediment core recovered from the western tropical South Atlantic Ocean that extends through the last ca. 20 kyr. The core records hydroclimate responses of tropical South America and productivity changes in the western tropical South Atlantic during AMOC intensity fluctuations associated with HS1 and the YD. Our data show that both HS1 and the YD were characterized by wetter climates over the northeastern South America and, consequently, there was an increase in continental runoff. However, continental runoff was probably more intense during HS1, when nutrient supply increased primary productivity in the western tropical South Atlantic Ocean. Together with previously published data, we suggest that marked decreases in AMOC intensity during HS1 and the YD trapped heat in the surface layer of the western South Atlantic Ocean, facilitating humidity transfer and increasing precipitation over northeastern South America.;
Palavras-chave Mudanças climáticas; Paleoclimatologia; Precipitação; América do Sul; Heinrich Stadial; Younger Dryas; Climate change; Paleoclimatology; Precipitation; South America;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::Geologia;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2021-10-29;
Agência de fomento CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10936;
Programa Programa de Pós-Graduação em Geologia;


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar

Busca avançada

Navegar

Minha conta

Estatística