Resumo:
Este estudo teve por objetivo discutir a inclusão da Terapia Floral nas práticas terapêuticas do SUS, como estratégia na concretização do princípio da integralidade na atenção à saúde do usuário. Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório, que utilizou como categorias norteadoras “emocional/físico”, a “singularidade”, a “resolutividade” e a “inserção no SUS”. Os dados foram coletados a partir de entrevistas com usuários da Terapia Floral e com profissionais do Centro de Saúde Modelo (CSM), uma unidade básica do SUS em Porto Alegre (RS). Os resultados indicaram que a Terapia Floral, ao tratar os sujeitos como seres singulares e na sua totalidade, permite uma atenção diferenciada. Na busca pela concretização da integralidade, os profissionais do CSM apontam como limitações: a formação dos profissionais, baseada em um paradigma cartesiano; as sub-especializações; e a falta de recursos, principalmente financeiros. Em contrapartida, esta pesquisa constatou o baixo custo das práticas não alopáticas, incluind