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A enunciação em perspectiva: dramáticas do uso de si na atividade de profissionais de enfermagem

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Autor Cabral, Éderson de Oliveira;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/9724417897329095;
Orientador Teixeira, Terezinha Marlene Lopes;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6037383980782552;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola da Indústria Criativa;
Idioma pt_BR;
Título A enunciação em perspectiva: dramáticas do uso de si na atividade de profissionais de enfermagem;
Resumo Este é um estudo sobre a atividade de trabalho em enfermagem sob as luzes da linguística da enunciação e da ergologia. De acordo com os estudos ergológicos, o homem tende a singulazar sua atividade, pois o trabalho geralmente possui uma polaridade. De um lado, há um polo que se constitui pelo uso de si pelos outros, ou seja, regido por técnicas, normas, manuais, regras etc. De outro lado, há o polo do uso de si por si, regido pela singularidade, onde o sujeito dá de si para preencher lacunas de normas. Por isso, a atividade de trabalho comporta uma dramática de usos de si. Propomos que a linguística da enunciação permite observar, em interlocuções entre profissionais de enfermagem em passagens de plantão, o modo como eles se colocam nessa dramática, a partir do estudo dos pronomes realizado por Benveniste. Nas passagens de plantão, eu se dirige a tu para falar de ele. A instância do ele, embora não participe da interlocução, está presente nessa situação de enunciação sob duas formas: 1. é o falado por eu e tu, ou seja, o paciente; 2. é o terceiro que se atravessa na relação eu-tu durante o processo, o médico. Os resultados da análise mostram pouco uso de si por si nessa atividade de trabalho, que se apresenta fortemente limitada pelo outro, a equipe médica.;
Abstract Este es un estudio sobre la actividad de trabajo en enfermaría sob las luces de la linguística de la enunciación y de la ergologia. De acuerdo con los estudios ergológicos, el hombre tiende a singularizar su actividad, pues el trabajo generalmente posee una polaridad. De un lado, hay un polo que se constituye por el uso de sí por los otros, es decir, regido por técnicas, normas, manuales, reglas y etc. De otro lado, hay el polo del uso de sí por sí regido por la singularidad, donde el sujeto da de sí para llenar los vacíos de normas. Por eso, la actividad de trabajo conlleva una dramática de usos de sí. Proponemos que la lingüística de la enunciación permite observar, en interlocuciones entre profisionales de enfermería en pasajens de plantón, el modo como ellos se ponen en esa dramática, a partir del estudio de los pronombres hecho por Benveniste. En los pasajens de plantón, yo se dirige a tu para hablar de él. La instancia de él, aunque no participe de la interlocución, está presente en esta situación de enunciación sob dos maneras: 1. es el dicho por yo y tú, es decir, el paciente; 2.es el tercero que se atravesa en la relación yo y tú durante el processo, el médico.;
Palavras-chave Actividad de trabajo; Singularidad; Subjetividad; Ergología; Enunciación; Atividade de trabalho; Singularidade; Subjetividade; Ergologia; Enunciação;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Lingüística, Letras e Artes::Lingüística;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2011-03-29;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4667;
Programa Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada;


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