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A influência do estigma e da vergonha na vida da mulher autista de diagnóstico tardio

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Autor Lucas, Priscila Jaeger;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/4855639191279614;
Orientador Veronese, Marília Veríssimo;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/9561090934034324;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título A influência do estigma e da vergonha na vida da mulher autista de diagnóstico tardio;
Resumo Este estudo analisa como o estigma e a vergonha impactam a construção da identidade de mulheres autistas diagnosticadas na idade adulta. A pesquisa, baseada em relatos de mulheres da comunidade autista, especialmente em grupos de neurodivergentes, investiga as consequências do diagnóstico tardio sobre a autopercepção, gerando sentimentos de inadequação. Embora o diagnóstico na vida adulta proporcione alívio ao explicar dificuldades preexistentes, ele também instiga uma reavaliação identitária. A metodologia adotada é qualitativa, envolvendo entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo, permitindo que as participantes compartilhem suas experiências e aprofundem a compreensão das emoções associadas, incluindo a vergonha desencadeada pelo estigma social ligado à neurodivergência. O estudo busca aumentar a conscientização sobre as vivências dessas mulheres e estimular debates que promovam inclusão e suporte adequado. Os resultados corroboram a hipótese de que o diagnóstico tardio, embora represente um alívio por fornecer uma "explicação" para dificuldades anteriores, intensifica a vergonha, em decorrência do estigma social. Este estudo integra conceitos de identidade, estigma e vergonha, defendendo a necessidade de intervenções específicas que considerem as particularidades das mulheres autistas no contexto do ativismo neurodivergente e das práticas de diagnóstico e suporte.;
Abstract This study analyzes how stigma and shame impact the identity formation of autistic women diagnosed in adulthood. Based on narratives from women within the autistic community, particularly among neurodivergent groups, it investigates the consequences of late diagnosis on self-perception, leading to feelings of inadequacy. While a diagnosis in adulthood provides relief by explaining pre-existing difficulties, it also prompts a re-evaluation of identity. The adopted methodology is qualitative, involving semi-structured interviews and content analysis, allowing participants to share their experiences and deepen the understanding of the associated emotions, including the shame triggered by the social stigma surrounding neurodivergence. This study seeks to raise awareness of these women's experiences and stimulate discussions that promote inclusion and adequate support. The findings support the hypothesis that late diagnosis, although representing relief by providing an "explanation" for previous difficulties, intensifies shame due to social stigma. This study integrates concepts of identity, stigma, and shame, advocating for the need for specific interventions that consider the particularities of autistic women within the context of neurodivergent activism and diagnostic and support practices.;
Palavras-chave Autismo; Gênero; Identidade; Diagnóstico tardio; Trauma; Comorbidades; Autism; Gender; Identity; Late diagnosis; Comorbidities;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Sociologia;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2024-11-25;
Agência de fomento UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13693;
Programa Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais;


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