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Mortalidade materna e a pandemia de COVID-19 no Brasil: uma análise das disparidades raciais e das mobilizações para seu enfrentamento

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Autor Palinski, Jane da Rosa;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/1728942455509232;
Orientador López, Laura Cecilia;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/0621367687187866;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título Mortalidade materna e a pandemia de COVID-19 no Brasil: uma análise das disparidades raciais e das mobilizações para seu enfrentamento;
Resumo “Oito em cada dez gestantes e puérperas que morreram de coronavírus no mundo eram brasileiras” foi uma manchete que circulou nas redes digitais em julho de 2020 e cujo estudo de base deflagrou uma série de mobilizações e ações coletivas no território brasileiro para diagnosticar e enfrentar a situação. Este trabalho teve como objetivo analisar como essas mobilizações e estratégias de ação para a prevenção da mortalidade materna foram construídas no contexto da pandemia de COVID-19 no Brasil e de que modo foi trabalhada a dimensão do racismo e outras desigualdades operantes na produção social dessas mortes. Há décadas que estudos vêm mostrando que as desigualdades raciais e de classe são dimensões que produzem as mortes maternas evitáveis no Brasil. Este fenômeno agravou-se com a pandemia de COVID-19, assim como com a conjuntura política e econômica no país. Foi realizada uma pesquisa documental, com um corpus constituído com diversidade de materiais (lives, notas técnicas, audiências públicas, etc.) que circularam na internet. Nosso recorte espacial abrange o nível nacional, trazendo alguns dados do Rio Grande do Sul, por ter ganhado destaque uma ação do poder público, relacionada ao Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna; assim como de São Paulo, com uma mobilização relacionada à vacinação de gestantes no estado. Realizou-se uma análise de conteúdo com dois eixos que articularam os dados empíricos e as discussões teóricas: como se deu a produção de dados epidemiológicos e o mapeamento das desigualdades operantes nessas mortes; e quais foram as formas de mobilização e tradução em ações/estratégias, problematizando em ambos os casos como foi incorporada a dimensão racial. Como resultados principais destacam-se a necessidade de politizar a mortalidade materna dentro das demandas por garantia dos direitos humanos das mulheres, principalmente o direito à vida, seja na qualificação da produção de dados epidemiológicos e dos determinantes sociais das mortes maternas evitáveis, assim como na implementação de políticas de equidade que promovam justiça social.;
Abstract “Eight out of ten pregnant and postpartum women who died of coronavirus in the world were Brazilian” was a headline that circulated on digital networks in July 2020 and whose baseline study triggered a series of mobilizations and collective actions in Brazilian territory to diagnosis and confrontation the situation. This study aimed to analyze how these social mobilizations and actions for the prevention of maternal mortality were constructed in the context of the COVID-19 pandemic in Brazil and how the dimension of racism and other inequalities operating in the social production of these deaths. For decades, studies have shown that racial and class inequalities are dimensions that produce preventable maternal deaths in Brazil. This phenomenon was aggravated by the COVID-19 pandemic, as well as the political and economic situation in the country. A documentary research was carried out, with a corpus consisting of a variety of materials (lives, technical notes, audiências públicas, etc.) that circulated on the internet. Our spatial cut covers the national level, bringing some data from Rio Grande do Sul, as an action by the government, related to the National Day for the Reduction of Maternal Mortality, was highlighted; as well as São Paulo, with mobilization related to the vaccination of pregnant women in the state. A content analysis was carried out with two axes that articulated empirical data and theoretical discussions: how was the production of epidemiological data and the mapping of inequalities operating in these deaths; and what were the forms of mobilization and translation into actions/strategies, questioning in both cases how the racial dimension was incorporated. The main results highlight the need to politicize maternal mortality within the demands for guaranteeing women's human rights, especially the right to life, whether in the qualification of the production of epidemiological data and the social determinants of preventable maternal deaths, as well as in implementation of equity policies that promote social justice.;
Palavras-chave Mortalidade materna; COVID 19; Mobilizações; Disparidades raciais; Prevenção; Maternal mortality; Mobilizations; Racial disparities; Prevention;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Sociologia;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2022-01-13;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11077;
Programa Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais;


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