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O conceito de amor em Hannah Arendt: da perspectiva agostiniana ao amor mundi

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Autor Oliveira, Elciene Alves Ferreira de;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/3566040716257529;
Orientador Azevedo, Marco Antônio Oliveira de;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/5012646823374838;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Humanidades;
Idioma pt_BR;
Título O conceito de amor em Hannah Arendt: da perspectiva agostiniana ao amor mundi;
Resumo Neste trabalho o conceito de amor em Hannah Arendt é discutido: da perspectiva agostiniana ao amor mundi, investigando a presença deste tema a partir do seu primeiro escrito: "O Conceito de amor em Santo Agostinho", seguindo para outros escritos, tais como: "A Condição Humana" e "Origens do Totalitarismo"; e, escritos de Agostinho como "Confissões". Além disso, comentários sobre estes escritos com respeito à proposição do tema, seus desdobramentos e relevância, foram analisados. Em adição, uma análise das três formas de amor enquanto expressão de amor ao mundo e como são refletidas nos escritos arendtianos foi realizada, verificando de que forma a autora qualifica o conceito de amor, no contexto da filosofia agostiniana, redimensionando-o para uma nova forma de amar: o amor mundi. Analisamos estas três formas de amor: amor como desejo, no alcance do bem perene, inseguro; o amor ao próximo, voltado para Deus, para o próximo e para si mesmo e; o amor caritas, mais elevado e voltado para o Eterno, incorruptível. Neste último, a perspectiva de um mundo que se torna espaço de todas as conexões na promoção da ética social e política é discutida, sob a responsabilidade de implicar-se com o outro, consigo mesmo e com o seu entorno. Ainda, foi discutido o amor nas relações sócio-políticas, concebendo-se um mundo que possa ser ressignificado no contexto da esfera pública, buscando-se ressaltar o valor do reconhecimento, da reconciliação e do perdão. Ao analisar a obra de "Origens do Totalitarismo", ressaltamos que no contexto do antissemitismo, imperialismo e totalitarismo, não há perspectivas de cuidado com o mundo, como espaço de todos, resultante de uma ação política de compreensão, respeito e responsabilidade com o espaço comum a todos os homens. Em “A Condição Humana” foi discutido o amor mundi na vita activa apresentando o mundo em três dimensões: espaço natural do trabalho, enquanto artifício humano através da obra e, enquanto mundo aparente, através da ação política dos homens. Quanto aos resultados alcançados nesta pesquisa, foi constatada, na filosofia de Hannah Arendt, influências da filosofia agostiniana e a presença da concepção de amor mundi enquanto responsabilidade pelo mundo.;
Abstract In this paper the concept of love in Hannah Arendt is discussed: from the Augustinian perspective to "amor mundi", investigating the presence of this theme from her first writing: "The Concept of love in Saint Augustinian”, moving on to other writings such as: "The Human Condition" and "Origins of Totalitarianism"; and, Augustine's writings like "Confessions". In addition, comments on these writings regarding the proposition of the theme, its developments and relevance, were analyzed. In addition, an analysis of three forms of love as an expression of love for the world and how they are reflected in the writings was carried out, verifying how the author qualifies the concept of love, in the context of Augustinian philosophy, resizing it to a new form to love: “amor mundi”. We analyzed these three forms of love: love as desire, in the reach of perennial good, insecure; love of neighbor, turned to God, to others and to oneself and; amor caritas, higher and turned towards the Eternal, incorruptible. In the latter, the perspective of a world that becomes a space for all connections in the promotion of social and political ethics is discussed, under the responsibility of getting involved with the other, with oneself and with one's surroundings. Still, love in socio-political relationships was discussed, conceiving a world that can be re-signified in the context of the public sphere, seeking to emphasize the value of recognition, reconciliation and forgiveness. When analyzing the work "Origins of Totalitarianism", we emphasize that in the context of anti-Semitism, imperialism and totalitarianism, there are no perspectives of care for the world, as a space for everyone resulting from a political action of understanding, respect and responsibility for the common space to all men. In "The Human Condition”, “amor mundi” in vita activa was discussed, presenting the world in three dimensions: the natural space of the work, as a human artifice through the work and, as an apparent world, through the political action of men. As for the results achieved in this research, it was verified, in the work of Hannah Arendt, influences of the Augustinian philosophy and the presence of the conception of “amor mundi” as responsibility for the world.;
Palavras-chave Arendt; Agostinho; Amor; Reconciliação; Mundo; Augustine; Love; Reconciliation; World;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Humanas::Filosofia;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2023-04-11;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12514;
Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia;


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