Resumo:
O Cooperativismo Financeiro tem assumido cada vez mais com um protagonista no
mercado financeiro nacional, a partir do seu modelo de negócio, que mesmo sendo
centenário, está mais atual do que nunca. No entanto, este protagonismo não tem se
mostrado quando falamos em sucessão de líderes. Nesse sentido, o presente estudo
busca identificar junto as cooperativas ligadas à Central Sul-Sudeste do Sicredi quais
fatores são impeditivos para implementar planos de sucessão para as posições de
presidentes do conselho de administração e de diretores executivos e compreender
quais motivos levam a não implantação de um plano de sucessão de forma
generalizada, que pode impactar a continuidade do negócio cooperativo. No entanto,
a literatura aponta que a dificuldade de implementação de um plano de sucessão não
é exclusiva do Sicredi. Assim, em caráter qualitativo-descritivo, através do estudo de
caso, foram entrevistados executivos das cooperativas. Após a análise de conteúdo
foi possível constatar quais são os fatores que dificultam o processo de sucessão e
os impeditivos para a implementação de um modelo sistêmico. Como principal fator
cito que a falta de interesse dos dirigentes em implementar o plano de sucessão é
devido ao status do cargo tem em sua região de atuação. Assim, com base neste
estudo foi possível concluir que para o sucesso da implementação do plano de
sucessão, o Sicredi deverá observar estes fatores principais que impedem tal
processo e quais são os critérios que podem ser observados na construção de um
plano de sucessão, para posterior implantação.