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Branquitude e Feminismo Negro: o reflexo do poder e do privilégio branco nas discriminações interseccionais de raça e gênero no Brasil

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Autor Rosa, Ana Luzia dos Santos;
Lattes do autor http://lattes.cnpq.br/6127317314721353;
Orientador Rios, Roger Raupp;
Lattes do orientador http://lattes.cnpq.br/6127317314721353;
Instituição Universidade do Vale do Rio dos Sinos;
Sigla da instituição Unisinos;
País da instituição Brasil;
Instituto/Departamento Escola de Direito;
Idioma pt_BR;
Título Branquitude e Feminismo Negro: o reflexo do poder e do privilégio branco nas discriminações interseccionais de raça e gênero no Brasil;
Resumo O presente trabalho tem por objeto pesquisar a influência da Branquitude nas discriminações interseccionais de raça e gênero sofridas pelas mulheres negras no Brasil. Em sociedades colonizadas, houve a hierarquização racial como forma de justificar a supremacia e a permanência do poder e do privilégio dos brancos, fundamentada em diferentes fontes, sendo os sujeitos brancos sinônimos de humanidade e os negros possuidores de “Outridade”. Igualmente, o Colonialismo apresenta uma hierarquia de gênero, colocando os homens em posição superior as mulheres, fazendo as ativistas do Feminismo Universal acreditarem em sua Outridade. Entretanto, pelas mulheres negras sofrem um cruzamento de opressões, principalmente de raça e gênero, devem ser classificadas como o “Outro do outro, o que não foi reconhecido pelos Movimentos Negros e Feminismos Universais. Assim, o Feminismo Negro surge e defende a existência dessas opressões e a impossibilidade de serem vistas de forma isolada, sendo essa perspectiva academicamente denominada como Teoria Interseccional. Mas, em que pese as articulações realizadas pelo Movimento Feminista Negro, existe um sistema que sustentado pela Branquitude por meio de “pactos” mantêm o status de dominação das mulheres negras, o que é refletido diretamente no sistema de justiça brasileiro.;
Abstract The present work aimed to investigate the influence of Whiteness in the intersectional discrimination of race and gender suffered by black women in Brazil. In colonized societies, there was racial hierarchy as a way of justifying supremacy and the permanence of white power and privilege, based on different sources, with white subjects being synonymous with humanity and blacks possessing “Otherness”. Likewise, Colonialism presents a gender hierarchy, placing men in a superior position to women, making Universal Feminism activists believe in their Otherness. However, because black women suffer an intersection of oppressions, mainly race and gender, they must be classified as the “Other of the other, which was not recognized by Black Movements and Universal Feminisms. Thus, Black Feminism arises and defends the existence of these oppressions and the impossibility of being seen in isolation, being this perspective academically called Intersectional Theory. But, despite the articulations carried out by the Black Feminist Movement, there is a system that, supported by Whiteness through “pacts”, maintains the status of domination of black women, which is directly reflected in the Brazilian justice system.;
Palavras-chave Feminismo negro; Branquitude; Imagens de controle; Interseccionalidade; Empoderamento; Black feminism; Whiteness; Control images; Intersectionality; Empowerment;
Área(s) do conhecimento ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Direito;
Tipo Dissertação;
Data de defesa 2022-12-02;
Agência de fomento Nenhuma;
Direitos de acesso openAccess;
URI http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12455;
Programa Programa de Pós-Graduação em Direito;


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